sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Convite sobre Mentoria Pastoral: saúde emocional dos pastores e questões do suicídio



A Faculdade Teológica Batista Equatorial- FATEBE - promove seminário sobre a importância da Mentoria Pastoral: questões sobre saúde emocional dos pastores e questões do suicídio.
Será dia 1º de outubro, segunda, às 19h, na Capela da FATEBE, na BR 316, Bairro do Castanheira, ao lado direito do shopping, Belém/PA.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Terreiro Ilê Obá Ogunté Sítio de Pai Adão é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil


Responsável pela elaboração do II Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiro (II PNMAFT), a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), comemora, junto aos religiosos de matriz africana de todo país, o reconhecimento do Terreiro Ilê Obá Ogunté Sítio de Pai Adão como Patrimônio Cultural do Brasil, ocorrido na última quinta-feira (20). Por decisão unânime do Conselho Consultivo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o título foi concedido a este terreiro histórico que fica no bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife/PE.

O reconhecimento já estava previsto no Eixo II - Territorialidade e Cultura do I PNMAFT, que tem como meta física, no Objetivo 03, o tombamento desta e de outras três casas tradicionais de matriz africana: Ilê Axé Oxumaré (Salvador /BA), Roça do Ventura / Seja Hundé (Cachoeira / BA), Ilê Agboula (Itaparica/BA) e Obá Ogunté (Recife /PE).

O Plano é fruto do reconhecimento do Governo Federal e dos órgãos federais que compõem o grupo de trabalho interministerial para garantir direitos, efetivar a cidadania, enfrentar o racismo e a discriminação sofrida pelos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.

A história oral versa que o espaço sagrado foi fundado em 1875 por uma negra nigeriana escravizada chamada Ifátinuké, que no Brasil atendia pelo nome de Inês Joaquina da Costa, ou simplesmente Tia Inês. O terreiro recebeu posteriormente o nome de Pai Adão em homenagem a um dos sacerdotes e maiores propagadores da cultura nagô na capital pernambucana.

Atento às necessidades dos povos de terreiros, o secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do MDH, Juvenal Araújo, destaca a necessidade da promoção da igualdade racial no desenvolvimento de políticas públicas para religiosos de matriz africana. “O MDH, por meio da Seppir, realizou recentemente o Seminário Ancestralidade e Sustentabilidade da Mulher Negra: Violência, Violação de Direitos e Emancipação. Agora, teremos melhores condições para apresentar propostas que contribuam para reduzir a discriminação étnico-racial, religiosa e de gênero. Especialmente no que tange às condições das mulheres negras, que lamentavelmente continuam sendo a base da pirâmide social brasileira”, destaca o secretário.

Caminhos de uma Ancestralidade - Um dos primeiros terreiros de Xangô, situado numa área de 4.190m², o Ilê Obá Ogunté Sítio de Pai Adão é um dos mais antigos e mais importantes templos de culto afro-brasileiro de Pernambuco. De nação Nagô-Egbá, segue a tradição dos povos iorubanos. É consagrado a Iemanjá, orixá das águas salgadas, vinculando-se, assim, à cidade do Recife, entrecortada por rios e banhada pelo mar.
Duas árvores sagradas de grande porte estão localizadas na entrada: um pé de abricó/gameleira e nos fundos do terreno, o Iroco. De grande importância simbólica, o cultivo da primeira está relacionado à sua origem — em uma versão, a compra do terreno se deu pela existência dessa árvore no local. Em outra, sua semente teria sido trazida da África por Tia Inês — e ao fato de, na época de grande repressão policial aos cultos afrodescendentes, nos anos 1930 e 1940, indumentárias e imagens dos orixás seriam escondidas em seu interior, que é oco.

Com informações do IPHAN e Fundação Joaquim Nabuco ​

Convite para Simpósio dos 18 do Curso de Ciências da Religião da UEPA


Em 26 setembro de 2018, comemora-se os 18 anos de implantação do Curso de Licenciatura em Ciências da Religião, da Universidade do Estado do Pará - UEPA.
A Universidade do Estado do Para foi à primeira universidade pública do Brasil, a implantar um curso de licenciatura nessa área de conhecimento. O curso foi criado em 1999 e teve sua primeira turma iniciada no dia 15 de setembro do ano 2000.
O campo de atuação de egressos é diversificado, podendo atuar como educador/a ou assessor/a de desenvolvimentos de projetos educativos em diversos espaços, tais como: Instituições de ensino (públicas e privadas); entidades de caráter comunitário, filantrópico e religioso; agências de desenvolvimento social (Ong's, Centros de capacitação etc.).
Em sua maioridade, o curso conta com grupos de pesquisas, projetos de extensão, participação nas discussões do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso - FONAPER, bem como, das discussões em torno da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, e lutas do Comitê Inter-religioso do Estado do Pará, entre outros.
Serviço:
Simpósio de 18 anos do Curso de Licenciatura em Ciências da Religião
18 anos formando profissionais para a diversidade religiosa na Amazônia
Data: 26/09/2018
Horário: 8h às 18h 
Local: Auditório Paulo Freire (UEPA/CCSE)
Endereço: Trav. Djalma Dutra, s/n, Telégrafo. Belém/PA.

Programação
 
Manhã
8h: Credenciamento
8h30: Programação Cultural
9h: Cerimônia de abertura
9h30: Lançamento e premiação da Logomarca dos 18
anos do Curso.
10h: Mesa Redonda - Tema: A trajetória do Curso de
Licenciatura de Ciências da Religião na UEPA.
Coordenador: José Antônio Mangoni
Expositores: Profª Dra. Maria de Lourdes Silva Santos
Prof. Me. Iracildo Pereira Castro, Profª. Ma. Rosilene
Pachêco Quaresma, Profª. Dra. Taissa Tavernard de
Luca
11h30: Memorial visual do Curso
11h45: Cofee Breack
12h: Encerramento

Tarde
14h: Programação Cultural
15h: Mesa Redonda - Tema: O Ensino Religioso na
BNCC: Conquistas e desafios.
Coordenadora: Profª Drª Taissa Tavernard de Luca
Expositores:
Prof. Dr. Francisco Willams Campos Lima – UEPA
Prof. Esp. Manoel Delmo de Oliveira - CEE
Profª. Ma. Ivone Rosa Cabral - SEDUC
16h: Plenária.
18h: Encerramento

Com informações do material de divulgação.