O “Ensino Religioso no Brasil” é resultado de um mapeamento analítico da história, do sistema de ensino, da legislação, das produções acadêmicas, de eventos e da formação de profissionais da disciplina no país. Neste sentido, trata-se de uma obra original, a constituir-se em marco e subsídio obrigatório sobre o tema no país.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL
Segunda-feira, 31 de agosto de 2015
O
Ensino Religioso no Brasil tem suas raízes na longa história religiosa e
cultural desde o século XVI. O “encontro” do cristianismo com religiões
indígenas e africanas resultou em sincretismo que não pode ser ignorado
pela legislação e pedagogia atuais. Este sincretismo, por sua vez, não
permite uniformização religiosa, mas o reconhecimento e afirmação do
pluralismo religioso. Além disso, em decorrência do trato do Ensino
Religioso em nível de legislações regionais é imperativo que a pesquisa
considere também as pluralidades em perspectiva geográfica brasileira.
O “Ensino Religioso no Brasil” é resultado de um mapeamento analítico da história, do sistema de ensino, da legislação, das produções acadêmicas, de eventos e da formação de profissionais da disciplina no país. Neste sentido, trata-se de uma obra original, a constituir-se em marco e subsídio obrigatório sobre o tema no país.
O “Ensino Religioso no Brasil” é resultado de um mapeamento analítico da história, do sistema de ensino, da legislação, das produções acadêmicas, de eventos e da formação de profissionais da disciplina no país. Neste sentido, trata-se de uma obra original, a constituir-se em marco e subsídio obrigatório sobre o tema no país.
Processo seletivo para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia Educacional com Ênfase em Psicopedagogia Preventiva
A
Universidade do Estado do Pará (Uepa) divulga nesta segunda-feira (21),
o edital do processo seletivo para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
em Psicologia Educacional com Ênfase em Psicopedagogia Preventiva.
São ofertadas 50 vagas voltadas para graduados em Psicologia ou áreas
afins. A turma é gratuita e as inscrições ocorrem até o dia 29 de
setembro.
Uepa tem laboratório de investigação dos fenômenos religiosos
Além
de formar pesquisadores para atuarem na região norte e em outras
regiões do país, o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Religião
e Cultura (Liprec) vai promover eventos científicos visando a
socialização e divulgação das pesquisas produzidas.
Investigar
as formas culturais que dão expressão a religião, como a literatura, as
artes visuais, a memória individual ou coletiva e as narrativas orais
ou escritas é o objetivo do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em
Religião e Cultura (Liprec) da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O
laboratório é formado por professores e estudantes das diversas áreas
de conhecimento da Universidade.
O
Liprec surgiu a partir do Grupo de Pesquisa Religião e Cultura, com a
necessidade de fazer pesquisa de assuntos a serem investigados em
conjunto. “O laboratório nasce com o objetivo de ter pautas comuns de
investigação, ou seja, nós teremos vários pesquisadores que gravitarão
em torno de pesquisas comuns. Então essa é a diferença básica entre o
laboratório e o grupo de pesquisa, ter pautas em comum e não
individuas”, explica o coordenador do laboratório, professor Douglas
Rodrigues.
A
complexidade das religiões e as diversas conexões com a cultura humana
justificam a interdisciplinaridade do Laboratório. Além da ciência da
religião, pesquisadores das áreas de filosofia, antropologia e história
estão inseridos nos temas de investigação. No próximo ano, as pesquisas
do Liprec estarão voltadas para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, uma
das maiores festas religiosas do Brasil.
“A
gente entende que existe uma necessidade de atualização das pesquisas
em torno do Círio. A religião é uma coisa flutuante, ela muda o tempo
topo, e qualquer perspectiva de estudo da religião passa por uma
obsolescência muito rápida porque a religião muda o tempo todo, ela se
transforma”, ressalta o professor. A expectativa é que as pesquisas se
transformem em um observatório permanente do Círio de Nazaré.
Além
da festividade católica, o Liprec deve ter como pauta a construção de
uma cartografia religiosa do Pará, devido a formação multicultural das
religiões do estado do Pará. “Temos desde as expressões católicas
voltadas as romarias até a pajelança cabocla e aquelas de matriz
africana, e há uma variação da presença dessas expressões religiosas de
acordo com a as regiões do Estado”, destaca o coordenador do
laboratório.
Formar
pesquisadores para atuarem na região norte e em outras regiões do país
já são algumas ações do Liprec, além de promover eventos científicos
visando a socialização e divulgação das pesquisas produzidas. A equipe
conta com cinco professores e cinco estudantes da Universidade. O
Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Religião e Cultura (Liprec)
fica localizado no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da
Uepa, no bairro do Telégrafo, em Belém.
Texto: Igor Pereira
Foto: Mácio Ferreira
Fonte: Site da UEPA
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Merton, o "curioso buscador" de Deus. Artigo de Mario Zaninelli
Uepa abre edital de mestrado em Ciências da Religião
A
Universidade do Estado do Pará torna público que, no período de 08/09 a
09/10/2015, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião do
Centro de Ciências Sociais e Educação receberá as solicitações de
inscrição ao Processo Seletivo 2016 para o preenchimento de 28 vagas ao
Curso de Mestrado em Ciências da Religião, no município de Belém/PA. Os
contatos poderão ser feitos por meio do fone: (91) 3299-2262 ou e-mail: ppgreligiao@uepa.br. As inscrições ocorrem até 9 de outubro, via internet, no endereço eletrônico http://www3.uepa.br/mestradoreligiao2015/form.cfm
Especialização Lato Sensu em Relações Étnico-Raciais para o Ensino Fundamental
O Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), por meio do
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Professores e Relações
Étnico-Raciais, abre edital para o processo seletivo para o curso de
Especialização Lato Sensu em Relações Étnico-Raciais para o Ensino
Fundamental. São 250 vagas.
Para conferir o edital, clique aqui.
Inscrições: de 8 a 16 de outubro de 2015.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Líderes religiosos pedem diálogo e respeito para combater discursos odiosos
Líderes religiosos pediram nesta quarta-feira (19) diálogo e respeito
às diferenças para combater a propagação de intolerâncias e discursos
odiosos. As declarações foram feitas em encontro ecumênico durante
audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
dos Deputados.
Números do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República, mostram que seguidores de umbanda e candomblé e
evangélicos lideram a lista de vítimas das denúncias de intolerância
religiosa no País. Os deputados também receberam dados da Secretaria de
Assistência Social do Rio de Janeiro, que registrou 948 queixas
relacionadas a religião em todo o estado, entre 2012 e 2014.
Para ilustrar a crescente violência contra os cultos afros, a líder do
candomblé no Pará, Oneide Rodrigues, mais conhecida como Mam'etu
Nangetu, citou o caso da menina Kayllane Campos, de 11 anos, apedrejada,
na zona norte do Rio, quando voltava para casa com roupas típicas do
candomblé. Mam'etu Nangetu fez um apelo dramático por paz e respeito.
"O ódio religioso a cada dia cresce mais. Estamos vendo pessoas
invadirem os nossos terreiros e destruírem o nosso sagrado. Então, eu
vim pedir socorro pelo meu povo. Tem que se dar um basta nisso. Nós
temos que fazer campanha e todas as religiões se unirem para que o povo
veja que nós só cultuamos um Deus diferente, mas nós somos todos iguais.
Nós somos humanos e merecemos respeito", declarou.
Mam'etu Nangetu afirmou que, por causa de suas crenças e vestes,
seguidores de cultos afros são perseguidos cotidianamente em ambiente
público e que muitas denúncias são ignoradas pelas autoridades.
Vítimas de intolerância
Líderes evangélicos também afirmaram que os seguidores da religião são vítimas históricas de intolerância no país, resultante de resistências da maioria esmagadoramente católica da população, até o fim do século passado. Em nome dos evangélicos, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) atribuiu os casos de intolerância religiosa a fanatismos.
"Nós, evangélicos, talvez tenhamos episódios a lamentar por parte de
certos segmentos que, no afã de defender seus ideais e a fé, esbarram no
fanatismo. Mas não se pode, de maneira nenhuma, sob pena de cometermos
uma injustiça histórica, generalizarmos isso. Na sua imensa maioria, o
povo evangélico é um povo tolerante, pacífico e amoroso sem arredar um
milímetro de suas convicções", disse o senador.
O encontro também contou com religiosos católicos e anglicanos. O bispo anglicano e presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs
(CONIC), dom Flávio Irala, defendeu o Estado laico e afirmou que toda
forma de intolerância e discriminação atinge a dignidade humana. "Sou
anglicano e busco a inclusividade. Para nós, a diferença é uma bênção",
declarou.
Já o escritor, teólogo e monge católico beneditino Marcelo Barros
reconheceu "erros históricos" da Igreja Católica, que, segundo ele, "foi
uma das religiões mais intolerantes, durante séculos".
Ao fazer essa espécie de autocrítica, ele lamentou que alguns
seguidores de grupos pentecostais mantenham hoje discursos
discriminatórios, sobretudo contra cultos afros. "As igrejas dominantes
têm dívidas históricas. A religião surgiu para ser instrumento de amor
universal e não tem a ver com intolerância, discriminação e crueldade",
disse Barros.
Ele defendeu ainda o Estado laico como "um bem, uma dádiva; seria muito ruim se o Brasil fosse só católico".
Diálogo inter-religioso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), informou que este foi apenas o primeiro de uma série de debates que o colegiado vai promover, a fim de contemplar pronunciamentos de todas as religiões existentes no Brasil.
"O objetivo é contribuir para a promoção do diálogo inter-religioso, a
liberdade e convivência respeitosa entre os diversos cultos e a
laicidade do Estado. Todos nós sabemos que as instituições religiosas
são vocacionadas à formação de valores humanistas, mas há também uma
outra realidade histórica, que é a ocorrência de episódios de violência e
de intolerância entre as religiões", afirmou o deputado.
A Câmara analisa uma proposta (PL 1219/15) que cria o Estatuto da
Liberdade Religiosa, incluindo as liberdades de consciência, pensamento,
discurso, culto e organização religiosa.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Foto: Antonio Araújo/Câmara dos Deputados
Eleições para o Conselho Nacional de Política Cultural
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Para esta eleição do CNPC, o MinC ampliou as possibilidades de
participação, com a inclusão de jovens a partir de 16 anos, a
simplificação dos cadastros e a diversificação dos canais de
participação: meio digital, via correios e, principalmente, nos
encontros presenciais que acontecerão nas 27 unidades da federação.
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