quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Religiões pela Paz Brasil lança declaração pela vacinação

Religiões pela Paz Brasil une lideranças de múltiplas crenças para assinar documento que conclama governantes e população a se comprometerem com a imunização contra a Covid-19. 

O documento que ressalta a importância de seguir as orientações dos especialistas, profissionais da saúde e cientistas, fortalecer a saúde pública e combater a rede de desinformação em torno da doença. A declaração pode ser conferida na íntegra no site e redes sociais da organização.

Assinada por líderes de diversas tradições religiosas, a declaração também salienta que cada brasileiro tem o dever de conter a disseminação do coronavírus, tanto através das medidas de autocuidado quanto por meio da adesão à campanha nacional de vacinação.

Segundo a Pra. Romi Bencke, a vacinação é um cuidado coletivo, um ato de fé, generosidade e compaixão para consigo e a sociedade. “A vacinação é uma atitude de amor a si mesmo e à pessoa próxima. Quando tomamos a vacina, demonstramos em gesto concreto que estamos comprometidos e comprometidas com o bem comum”, explica a Secretária Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).

Além disso, a declaração honra a incansável luta dos profissionais da saúde ao redor do mundo para erradicar a doença, e chama à responsabilidade governantes pela má gestão do sistema público de saúde neste momento pandêmico e parte das lideranças religiosas, que tem contribuído para reforçar um discurso anticientífico.

De acordo com o Sheikh Mohamad Al-Bukai, Diretor de Assuntos Islâmicos da União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), demonstrar à população brasileira o quanto a vacinação é relevante, enquanto liderança religiosa, diz respeito ao compromisso com os seres vivos presentes no planeta. “Todas as religiões estão comprometidas com tudo relacionado à vida porque, segundo as religiões, a vida é sagrada, seja ela a vida de uma pessoa, animal ou natureza”, analisa ele.

Confira a declaração na íntegra clicando aqui.


Com informações do site: Religiões Pela Paz

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