terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Comitê Inter-religioso do Pará convida para a programação do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa


O Comitê Inter-religioso do Pará já iniciou sua mobilização para a celebração do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa: 21 de janeiro*.
Será uma excelente oportunidade de encontros e reencontros para quem vem ao longo desses anos estabelecendo diálogos construtivos por uma cultura de paz. O Comitê Inter-religioso do Pará tem seu marco inicial na campanha nacional de desarmamento em 2005, ou seja, há 20 anos um grupo de pessoas de diferentes religiões, espiritualidades ou filosofias de vida tem garantido um espaço de exercício do respeito às diferenças, de aprendizagens e de luta por direitos humanos.
Para quem nunca tenha participado de uma reunião assim e queira conhecer, a programação deste ano de 2025 vai ser muito interessante para uma primeira experiência inter-religiosa.
Vejamos abaixo o que acontecer:

19 jan./9h (domingo): Reunião aberta - Praça da República (Belém/PA);
21 jan. (terça): Lançamento online;
22 jan./9h (quarta): Manifestação Projeto Elos e Saberes - Anfiteatro da UEPA (Campus CCSE - Av. Djalma Dutra, s/n, Telégrafo, Belém/PA);
26 jan. (domingo): Mobilização para o cortejo (comunidades, igrejas, clãs, terreiros, covens, círculos, centros, grupos, etc.);
02 fev./9h (domingo): Culminância - Cortejo Inter-religioso na Praça da República (Belém/PA).

Para saber mais, acesse as redes sociais do Comitê:

*21 de janeiro de 2000 é a data de falecimento da Iyalorixá baiana Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda, fundadora do Ilê Axé Abassá de Ogum, Terreiro de Candomblé localizado nas imediações da Lagoa do Abaeté, bairro de Itapuã em Salvador, em 1988. Ela teve sua saúde afetada e morreu de infarto devido à perseguição e calúnia do Jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus, que fez publicações baseadas em racismo e preconceito religioso. A data foi oficializada pela Lei nº Lei 11.645, sancionada pelo presidente Lula em 2007. Que seu exemplo de acolhimento das pessoas que precisavam e o seu compromisso com a justiça inspirem nossa resistência contra a intolerância religiosa, por políticas de inclusão e respeito à diversidade.

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