Ministra Ideli Salvatti esteve na concentração do evento e pregou fim da intolerância religiosa
Veja mais fotos da 7ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa
A ministra da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, compareceu à
concentração no Posto 6, ponto de partida da caminhada que seguiu até a
altura do Lido. “É importante demonstrar de forma clara que religião é a
cultura da paz, do amor. A gente precisa atuar cada vez mais para
eliminar a intolerância religiosa, e é importante mostrar que não existe
guerra religiosa e, sim, guerra de poder. A diversidade deve conviver
de forma harmoniosa, mas, infelizmente, nos últimos quatro anos,
recebemos 500 denúncias de casos de violação pelo disque 100”, diz a
ministra.
Com o slogan ‘caminhando a gente se
entende’, o evento reuniu representantes da umbanda, do candomblé,
espíritas, budistas, judeus, muçulmanos, entre outros. Adepta do
candomblé, Inês Teixeira, que é superintendente de Promoção da Igualdade
Racial do Município de Nilópolis, já sentiu o preconceito na pele.
“Muitas vezes me disseram que a minha
religião faz o mal. Essa discriminação deixa marcas profundas. Todos
devem ter o direito de professar a sua fé”, afirma.
Toja dos Reis é a prova de que as
religões podem conviver de forma harmoniosa. O bailarino e artista
plástico é, ao mesmo tempo, católico e seguidor de religião de matriz
africana. “Vou à missa e aprecio o candomblé. O importante é ter fé”,
acredita.
O judeu Jaime Salomão engrossa o
coro. “É importante o convívio entre pessoas de todas as religiões, só o
diálogo vence o radicalismo”, afirma.
Fonte: O Dia
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