ÉTICA E PARTICIPAÇÃO POPULAR NA POLÍTICA
A SERVIÇO DO BEM COMUM
De 09 a 17 de janeiro de 2018
– compreender o momento atual;
– resgatar os pilares do exercício da política;
– motivar a participação popular e sua organização, a serviço do bem comum;
– articular fé e política;
– cobrar o agir ético de todos os atores públicos,
– descortinar um horizonte de esperança.
A vida
política do Brasil saiu de aparente apatia com as manifestações de rua,
em julho de 2013. Foram seguidas pelos confrontos pró e contra o
impeachment presidencial, pela ocupação das escolas pelos estudantes
secundaristas e o surgimento de novos movimentos e partidos políticos.
A grande
mídia teve decisiva influência no aprofundamento de um clima de
acirramento das posições políticas e de intolerância nos debates. Deu
apoio ao golpe parlamentar e respalda a repressão aos movimentos sociais
e retrocessos nos direitos e conquistas sociais. Está sendo, porém,
confrontada por toda uma mídia alternativa e por denúncias e
mobilizações nas redes digitais.
Com a
operação Lava Jato o Judiciário pareceu acordar de sua lentidão. O
combate à corrupção no sistema político ganhou força e apoio na
sociedade, levando ao banco dos réus o conluio criminoso entre
políticos, partidos e empresários. A Lava Jato, por sua vez, recebe
críticas pelo atropelo das garantias constitucionais dos acusados,
cerceamento da defesa, espetacularização das investigações, vazamento
seletivo das delações premiadas e politização partidária de membros do
ministério público e do judiciário.
A
privatização da esfera pública e a busca por parte dos políticos e
funcionários de vantagens e privilégios para si, seus familiares e
clientela transformou boa parte da vida política num sistema de troca de
favores alimentado por privilégios e corrupção. Com isso, a avaliação
do parlamento e dos políticos em geral caiu a nível tão baixo que abriu
caminho para a desqualificação do exercício da política e do regime
democrático, com vozes não tão isoladas, clamando por ditadura e retorno
dos militares ao poder.
Nas
últimas eleições municipais, o elevado índice de abstenções e de votos
brancos e nulos superou, em muitos lugares, o número de votos dados aos
candidatos eleitos, revelando perigoso desencanto com a política e
levando à fragilização dos mandatos de prefeitos e vereadores.
Se de um
lado, muitos jovens assumiram suas responsabilidades na esfera pública;
de outro, muitas pessoas, decepcionadas, não se veem mais como cidadãos e
cidadãs atuantes, mas apenas como consumidores avessos à vida política.
Você e
sua comunidade, grupo ou pastoral estão convidados a entrar no mutirão
para a reconstrução da política como serviço ao bem comum.
CONTEÚDO E ASSESSORES
1. SEÇÃO MAPEANDO A REALIDADE
– As raízes da crise política atual – Análise de conjuntura. Deputada Luiza Erundina.– Cidadania e Política: os desafios de hoje. Manfredo Araújo de Oliveira.
– As Escolas de Formação Política. Antônio Geraldo de Aguiar; Movimento Fé e Política. Teresinha Toledo.
– Estado democrático de direito: a crise da representatividade e o conflito entre os poderes. Fábio Konder Comparato.
2. SEÇÃO BÍBLICO-PASTORAL
– A crítica profética ao Rei, ao Templo e ao Império. Sebastião Armando Gameleira
3. SEÇÃO PASTORAL
– Campanha da Fraternidade 2018 – Superação da Violência. Valdênia Paulina.
MESAS DE DEBATE
- 1. O sistema eleitoral no Brasil e as propostas de reforma política. André Feitosa Alcântara
- Gestão pública municipal: uma experiência desafiadora. Izalene Tiene
- Nas trincheiras de sempre, pelos direitos de hoje e do amanhã. Renato Simões
- A Comissão Estadual da Verdade “Rubens Paiva”: para entender a história da ditadura militar. Adriano Diogo
- Câmara Municipal de São Paulo: limitações e potencialidades de um instrumento de lutas populares. Fábio Rodrigues de Jesus
- Poder legislativo. Câmara Municipal de São Paulo: limitações e potencialidades de um instrumento de lutas populares. José Nildo Alves Cardoso
- Escola de Fé e Política Waldemar Rossi – formando novas cidadãs e novos cidadãos. Caci Amaral, Marcia Castro e Mônica Lopes
- Escola de Fé e Política na região metropolitana do Recife. Pastor José Marcos da Silva
- Partidos políticos no Brasil. Valter Pomar
- A política como vocação. Marco Aurélio de Souza
- Política: “A forma mais sublime de fraternidade”. Nicolau Bakker
- Participação eleitoral de militantes de base. De que lado estamos? Matias Vieira
- A margem, a viúva e o pastor. Vera Lúcia Rodrigues de Faria
O CURSO DE VERÃO
Popular, ecumênico e realizado em mutirão
Tem caráter nacional e é organizado para um grande número de participantes.Oferece, ao mesmo tempo, conteúdos para um significativo número de pessoas e atenção a cada cursista que é acolhido em grupos menores, dentro da metodologia da educação popular, que combina reflexão e criatividade, arte e celebração, vivência e compromisso.
Pessoas, famílias, comunidades, movimentos populares e instituições educativas e religiosas colocam-se, gratuitamente, a serviço de sua preparação ao longo do ano e de sua realização.
DESTINATÁRI@S
O Curso de Verão destina-se a pessoas
comprometidas com trabalhos pastorais, comunitários e com os movimentos
populares e suas causas.
INFORMAÇÕES GERAIS
INSCRIÇÃO E PAGAMENTO
VALOR DO CURSO: R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais), com desconto de R$ 30,00 (trinta reais) para pagamento até o dia 15 de dezembro de 2017. O valor com desconto sai por R$ 210,00 (duzentos e dez reais).
Formas de pagamento
– Boleto Bancário: pode ser impresso ao concluir a inscrição, lembrando que este terá vencimento em 3 dias após a sua emissão.
– Deposito Bancário: o valor pode
ser depositado na conta do CESEEP (Banco ITAÚ, Agência 0251, C/C:
34307-5. Após fazer o depósito enviar o comprovante para:
ceseep@ceseep.org.br).
– Cartão: pagamento no 1º dia do Curso.
– Bolsa: Para a comunidade ou movimento que vierem em grupo, a cada 5 (cinco) participantes o Curso de Verão oferece uma gratuidade do valor da taxa de inscrição. Esta bolsa não inclui o valor do almoço.
ALIMENTAÇÃO:
LANCHE: O Curso de
Verão oferece um lanche na parte da manhã, distribuído nas tendas, que
ocorrem após as palestras ministradas no TUCA.
ALMOÇO:
Considerando que o valor do almoço não
está incluído na taxa de inscrição, informamos que o Curso de Verão
fechou uma parceria com o restaurante da PUC-SP, e será disponibilizado
aos que desejarem adquirir no ato da inscrição ou durante a realização
do Curso de Verão.
Para os que comprarem e pagarem no ato
da inscrição ou que comprarem durante o Curso de Verão e pagarem em
dinheiro ou cheque, o valor de cada refeição é R$ 13,19 (treze reais e
dezenove centavos). O valor total para os 9 (nove) dias será de R$
118,71 (cento e dezoito reais e setenta e um centavos).
No cartão: Para os que comprarem durante
o Curso de Verão e pagarem no cartão, o valor de cada refeição será de
R$ 14,00 (quatorze reais). O valor total para os 9 (nove) dias será de
R$ 126,00 (cento e vinte e seis reais).
HOSPEDAGEM:
Os cursistas que não moram na cidade de
São Paulo e não possuem casas de familiares ou amigos para se abrigarem,
o Curso de Verão disponibilizará hospedagem em casas de famílias ou
comunidades comprometidas com o curso.
MAIS INFORMAÇÕES: ceseep@ceseep.org.br / (11) 3105-1680 / Whatsapp (11) 95788-2794 / Facebook
LOCAL DO CURSO
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)Rua Monte Alegre, 984 – Perdizes
05014-901 – São Paulo – SP
Fonte: CESEEP
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