Uma
das principais prioridades para a Igreja Amazônica, a juventude encontra na região
uma vivência mística única. "A Pastoral da Juventude (PJ) da Amazônia vive na
mística da casa, do cuidado, da partilha, de saber que Cristo vive no outro”,
explicou Thiesco Crisóstomo, integrante da PJ da Diocese de Marabá (PA),
durante a mesa de debate "PJ Latino-americana e a Igreja da Amazônia –
inspirações para a juventude”, ocorrido na tarde desta segunda-feira, 19 de
janeiro, no 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude em Manaus (Estado do
Amazonas).
Também
compondo a mesa de debate, irmã Angela Falcheto, religiosa salesiana no
Amazonas, ressaltou que o processo de formação da Pastoral da Juventude
Latino-Americana não é algo pronto e exige dedicação e comprometimento com os
jovens. "É importante estar atento às causas da juventude na região, conhecer a
complexidade da realidade juvenil na Amazônia. A Igreja não pode ficar longe
dos jovens, precisa estar todos os dias com eles”, comentou.
Dom
Sérgio Castrianni, arcebispo da Arquidiocese de Manaus, falou sobre pastorais e
a igreja da Amazônia, e a opção para formar comunidades. De acordo com ele, a
proposta foi revolucionária e empoderou famílias, dando início também a um
trabalho mais forte de preservação ambiental e proteção dos direitos indígenas.
"A
primeira característica da nossa igreja é ser uma igreja de comunidade. A
Igreja da Amazônia se comprometeu com a questão indígena e ecológica. Outra
opção é pelos pobres e juventude, ser uma igreja que se coloca a serviço dos
excluídos”, finalizou.
Por Tatiana Félix
Jornalista da Adital
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